Se você já enfrentou o desafio de vender um carro, é provável que tenha se deparado com o termo “tabela Fipe”. Essa tabela, criada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), desempenha um papel fundamental na precificação de veículos usados e seminovos.
Ela também é uma referência crucial em transações de compra e venda, bem como na elaboração de contratos e seguros automotivos.
No entanto, apesar de sua extensa utilização no mercado de automóveis usados, muitas pessoas ainda não compreendem completamente o que a tabela Fipe representa e como consultá-la de maneira eficaz.
Com o intuito de esclarecer esse tópico tanto para profissionais do setor automotivo, incluindo revendedores e consumidores, elaboramos o seguinte conteúdo.
Então ao acompanhá-lo, você obterá informações abrangentes sobre o funcionamento e a relevância da tabela Fipe no universo dos veículos usados e seminovos
O que é tabela Fipe e como ela funciona? A pergunta “O que é tabela Fipe?” surge frequentemente, inclusive entre profissionais da indústria automobilística. Vamos esclarecer de maneira direta o conceito da tabela Fipe.
Basicamente, a tabela Fipe é uma ferramenta disponível no site da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que permite consultar o preço médio de veículos usados ou seminovos.
Esse cálculo leva em consideração diversos fatores, como a marca, o ano-modelo e a versão de um veículo.
A tabela Fipe atua como um indicador dos preços médios no mercado automobilístico brasileiro e é amplamente empregada em transações de seguros, financiamentos e negociações de veículos.
Devido à sua relevância nesse contexto, é comum encontrar a frase “Pagamos tabela Fipe!” em anúncios e contratos.
É importante ressaltar que essa tabela é atualizada mensalmente, mantendo assim os preços dos automóveis alinhados com o mês corrente. A consulta à tabela é gratuita e bastante simples de realiza
O valor presente na tabela Fipe representa uma média que reflete os preços anunciados pelos vendedores.
Quando se trata de veículos usados ou seminovos, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas coleta preços de veículos idênticos que estão à venda e, com base nesses dados, exclui os valores extremamente altos e baixos que possuem poucas observações, seguindo critérios estatísticos.
Portanto, essa média é calculada com base na grande maioria dos preços coletados, enquanto desconsidera os seguintes tipos de veículos:
É importante enfatizar que o preço presente na tabela Fipe é um valor de referência, e a realidade do mercado pode variar devido a diversos fatores que são determinados pelos vendedores durante as negociações.
O estado de conservação do veículo, a quilometragem percorrida e os acessórios que o veículo possui são alguns exemplos que podem influenciar o preço, o qual pode ser diferente do valor indicado na tabela Fipe
Compreendendo a Relevância da Tabela Fipe para Compradores e Vendedores Devido à sua constante atualização, a Tabela Fipe tornou-se uma ferramenta de referência fundamental para compradores e vendedores de veículos novos, seminovos e usados.
Portanto, se você notar que o preço do veículo que está prestes a adquirir difere significativamente dos valores da Tabela Fipe, é recomendável manter a atenção redobrada
Como mencionado anteriormente, para calcular o valor da alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), é fundamental ter conhecimento do valor de mercado do seu veículo na Tabela FIPE.
A alíquota do IPVA varia de um estado para outro no Brasil, devido à autonomia conferida a cada Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).
Embora haja uma média entre os estados, as alíquotas normalmente oscilam entre 2% e 4% para veículos de passeio.
Esse percentual é aplicado sobre o valor médio de mercado de cada veículo. É por essa razão que a Tabela FIPE se tornou uma ferramenta fundamental para que a população possa determinar o valor de seus veículos.
A seguir, apresentamos as alíquotas de IPVA para carros de passeio em 2022 em cada um dos estados brasileiros e no Distrito Federal
Estado | Alíquota |
---|---|
Acre | 2% |
Alagoas | 3% |
Amazonas | 3% |
Amapá | 3% |
Bahia | 2,5% |
Ceará | 3,5% |
Distrito Federal | 3,5% |
Espírito Santo | 2% |
Goiás | 3,75% |
Maranhão | 2,5% |
Minas Gerais | 4% |
Mato Grosso | 3% |
Mato Grosso do Sul | 3,5% |
Pará | 2,5% |
Paraíba | 2,5% |
Paraná | 3,5% |
Pernambuco | 3% |
Piauí | 2,5% |
Rio de Janeiro | 4% |
Rio Grande do Norte | 3% |
Rio Grande do Sul | 3% |
Rondônia | 2% |
Roraima | 3% |
Santa Catarina | 2% |
Sergipe | 2,5% |
São Paulo | 4% |
Tocantins | 2% |
Ao adquirir um veículo, é fundamental ter ciência de que, a cada ano, haverá uma redução no seu valor. Desde o momento em que o veículo sai da concessionária, ele começa a perder seu valor.
O Banco BV destaca que a taxa de depreciação é a velocidade com que um veículo perde seu valor ao longo do tempo.
Em resumo, quanto maior essa taxa, maior será a desvalorização do veículo ao longo dos meses e anos. O inverso também é verdadeiro: quanto menor a taxa, menor será a perda de valor do veículo.
É crucial entender que o valor de um veículo e o preço do mesmo são conceitos distintos. O valor está relacionado ao quanto o veículo vale, enquanto o preço se refere ao montante pago na compra do carro ou moto.
Assim, ao considerar a venda de seu veículo usado ou seminovo, é fundamental compreender esses conceitos, caro condutor. Afinal, eles estão diretamente associados ao potencial lucro que você pode obter com a venda.
No próximo tópico, abordaremos a relação entre a Tabela FIPE e a depreciação de veículos
Agora que você compreende o conceito de depreciação veicular e reconhece a importância do fator tempo, é relevante também aprender como calcular essa depreciação.
Para avaliar a depreciação de um veículo ano a ano, a Tabela FIPE é uma fonte valiosa. Uma vez que ela fornece uma média do mercado de todos os veículos automotivos, é possível realizar uma comparação para determinar os valores associados à depreciação de um modelo específico.
A fórmula para calcular o índice de depreciação é a seguinte:
Índice de Depreciação = [(Valor do ano anterior – Valor do ano seguinte) / Valor do ano anterior] x 100.
É essencial que os proprietários de veículos entendam que uma das maiores depreciações ocorre durante o primeiro ano (zero quilômetro) e o segundo ano.
No entanto, esse valor pode variar consideravelmente de carro para carro. Uma dica importante: não se surpreenda se perceber que seu veículo zero quilômetro sofreu uma depreciação de cerca de 15% a 20% logo após a compra
Para evitar uma depreciação significativa do seu veículo, é fundamental que o condutor adote algumas precauções ao utilizar o automóvel ou a motocicleta. Aqui estão os principais fatores que podem impactar a depreciação e que merecem a sua atenção:
Ano do Modelo: Os primeiros cinco anos do veículo são os que mais contribuem para a perda do seu valor de mercado.
Quilometragem: Quanto mais o veículo rodar, ou seja, quanto maior a sua quilometragem, maior será o desgaste dos componentes, como amortecedores e pneus.
Histórico do Veículo: Situações anteriores, como alagamentos, leilões, acidentes, furtos, multas, recalls e indenizações irrecuperáveis, podem diminuir o valor do seu veículo. Portanto, é essencial manter tanto a estrutura quanto a documentação do carro em bom estado.
Estado de Conservação: Um veículo bem cuidado tende a ter um valor mais alto no mercado. Afinal, ninguém deseja adquirir um carro amassado, arranhado ou com peças quebradas.
Relação entre a Tabela FIPE e o Seguro do Veículo A Tabela FIPE também serve de base para os contratos de seguros de automóveis, influenciando diretamente o valor da indenização que a seguradora pagará ao segurado.
A Proteção veicular APVS Brasil destaca que a indenização é calculada com base no preço médio apresentado pela tabela. “O valor da indenização varia de acordo com a valorização ou desvalorização do veículo no mercado”, explica a APVS.
Por exemplo, se você possui um seguro de automóvel e o valor do seu veículo é de R$50.000, e em outubro o carro é roubado e não é recuperado, você terá direito a uma indenização.
Se, em outubro, o valor do veículo na Tabela FIPE for de R$52.000, esse será o valor a ser pago na indenização. Por outro lado, se o veículo for avaliado em R$47.000 na Tabela FIPE em outubro, essa será a quantia paga ao proprietário.
Em resumo, a Tabela FIPE, ao refletir a média de preços em todo o Brasil, determina se o veículo se valorizou ou desvalorizou
Saber como verificar o valor de um veículo na Tabela FIPE é crucial para evitar armadilhas, como a compra de um carro usado por um preço muito acima de seu valor real.
No entanto, esse não é o único aspecto que merece sua atenção. Aqui estão algumas outras dicas valiosas:
Compra à Vista, Se Possível: Diferentemente de um item como uma televisão, um carro não traz apenas o custo da compra. Ele acarreta uma série de despesas mensais, como combustível, seguro e manutenção. Portanto, sempre que viável, considere adquirir o veículo à vista ou fazer um pagamento inicial substancial. Dessa forma, você evitará parcelas muito altas e poderá direcionar seus recursos para outras despesas.
Proteção Veicular: Embora não seja uma obrigatoriedade, manter o seu carro segurado contra acidentes, furtos e roubos é fundamental. Isso é especialmente relevante para aqueles que dependem do veículo para o trabalho ou para o deslocamento até o local de trabalho. Em caso de eventualidades, o prejuízo pode ser significativo.
Reserva para Pagamento das Parcelas: Se a compra à vista não for uma opção, é aconselhável ter uma reserva financeira para quitar as parcelas. Isso ocorre porque, em caso de atrasos, podem incidir juros e multas, o que elevará consideravelmente o valor total do veículo. Antes de investir em um automóvel, faça um planejamento financeiro de longo prazo
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